

Formação
``Comicidade preta: o riso como fabulação insurgente``
João Carlos Artigos
Luciano Amarelo dirige, Cria, Interpreta e/ou Orienta: criações, projectos e oficinas de formação para várias entidades que vão do Teatro Físico ao Circo, tanto em Portugal como no estrangeiro.
``Comicidade preta: o riso como fabulação insurgente``
Formação João Carlos Artigos
O curso propõe um processo criativo voltado para a elaboração da cena, do tempo cômico, em conexão com o sentido de brincadeira, do jogo, num contexto afrocentrado. A imaginação e o cérebro estão conectados ao corpo que se afeta, se transforma pela potência dos sentidos. Logo, toda alteração ou percepção da mente gera uma mudança no corpo. Uma alteração no corpo, na respiração principalmente, causa uma mudança correspondente na mente e espírito.
Datas: 12,13 e 14 Outubro 2021
Horário: 18h às 21h
Local: Centro de Pesquisa e Formação Nuvem Voadora, Vila do Conde, Portugal https://goo.gl/maps/9oNJW7S9XDR2
Preço: 75€
Mais informações: pedro@nuvemvoadora.com + 351 91 816 78 95 (Pedro Correia)
João Carlos Artigos
João Carlos Artigos, palhaço | brincante | performer tem uma trajetória dedicada a investigação do ofício da arte de fazer rir. É também um Germinador de Processos Criativos e de experiências estéticas coletivas. Aí o resultado se processa pelo diálogo sensível entre os princípios éticos e técnicos trazidos pelo conjunto de individualidades permeáveis à generosidade de construir poéticas por meio da escuta e interesse pelo outro. Na base de sua formação se destaca os 30 anos junto ao Teatro de Anônimo; os 4 anos de reciclagem na Escola Nacional de Circo; a residência na Casa Escola de Nani Colombaioni (1998); a residência artística realizada com o palhaço-bufão Leo Bassi, cujo o resultado é a criação do espetáculo solo Homem Bomba (2007) e Inaptos? … a que se destinam… (2013); bem como, a direção artística, junto com Sidnei Cruz, do Projeto Tangolomango (2006 a 2010). É um dos criadores do Encontro Internacional Anjos do Picadeiro (13 edições desde 1996), das Palhaceatas e das Noites de Parangolé. Os resultados destes encontros multiplicaram-se em varias territórios espalhados pelo Brasil e a América Latina. Desde 2014, seguindo as características de uma performance pulsante, encara o desafio da ressignificação de sua narrativa. Na busca de uma cena mais lúdica e simbólica, que estimulasse as inquietações capazes de inspirar o surgimento de novas poéticas e práticas, em 2016, para dar conta dessas demandas cria o Coletivo de Criadores Circenses. Essa experiência processou de forma coletiva, compartilhada a montagem de 5 solos, em que é responsável pela direção de 2 solos, além da montagem do Cabeça de Nego.